Consumo consciente, é possível

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3 min readMar 12, 2022

Práticas que destoam dos excessos e das ligeirezas

Quando tomamos conhecimento dos impactos ambientais e sociais que a nossa decisão de compra tem, tudo muda. Questionar, refletir e entender a necessidade no ato de consumir é um caminho de ressignificação para nossa própria existência. Consumir menos, consumir o que nos proporciona boas e saudáveis experiências, ser antes de ter! O consumidor consciente busca um equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, optando por impactos mais positivos e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza.

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Quando escolhemos um produto artesanal transformamos o mundo que nos cerca. Valorizar quem faz é fortalecer a sua comunidade, é compreender as virtudes do indivíduo que faz, possibilitar a ele sustento. É respeitar o tempo e consumir aquilo que propõe um olhar mais sensivel a si mesmo, deixar um legado. É provocar o minimalismo e a essência de algo que toca a alma, suspira em sensações e virtudes.

KITS ARTESANAIS PARA NOVOS RITUAIS CONTEMPORÂNEOS

Você faz essas perguntinhas antes de comprar algo?

- Por que estou consumindo?

- Que benefícios esse produto tem para minha vida?

- De quem estou comprando?

- Qual a matéria prima? Quais os impactos dela no meio ambiente?

O consumo consciente é definido pelo sentimento de responsabilidade que pretende cuidar do planeta e do próprio ambiente no qual você está. Um produto que tenha impacto positivo e transformador na sua vida.

#dicadeleitura

Um dos mais polêmicos e profícuos pensadores da atualidade, Lipovetsky dedica-se a estudar o universo de consumo e o comportamento dos indivíduos na contemporaneidade desde seu A era do vazio, de 1983. Em A felicidade paradoxal, esse estudo chega a seu ápice, no que poderia ser chamada uma pequena história do consumo privado atual. Tentando entender a ambigüidade de uma época em que a felicidade é valor máximo, mas carrega consigo inúmeras aflições do espírito, Lipovetsky cria a tese de que, na sociedade de hiperconsumo, essa felicidade é paradoxal. De um lado, estão dadas as condições para que as aspirações individuais sejam satisfeitas pelo mercado; de outro, também estão postos os obstáculos que se contrapõem à postura hedonista do indivíduo contemporâneo. Assim, sua felicidade é uma rede complexa feita de facilidade-dificuldade, de frivolidade-reflexividade. O hiperconsumidor tem acesso ao ter, mas aspira a ser; os mais diversos prazeres sensoriais estão ao seu alcance, mas é preciso preservar a saúde, evitar os excessos, fazer regime, manter a forma. O que Lipovetsky propõe é a reavaliação da formação do indivíduo, com vistas ao fortalecimento da autonomia e da crítica, para que se possa resistir à sedução feérica da publicidade e do espetáculo.

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Uma comunidade para conectar criativos, encorajar um novo olhar e para habilitar suas mãos num ritual intimista.